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Elevador de Santa Justa


  • Também chamado de Elevador do Carmo, o Elevador de Santa Justa liga a Rua do Ouro e a Rua do Carmo ao Largo do Carmo. Iniciando-se as obras em 1898, a inauguração deste elevador deu-se a 10 de Julho de 1902, que foi nessa altura chamado de "Ascensor Ouro-Carmo".


  • É uma estrutura de estilo neogótico* constituída por uma torre com duas cabinas de madeira com acessórios de latão e a sua bilheteira situa-se por trás da torre, sob as escadas da rua do Carmo.



  • Sendo inicialmente movido a vapor, passou a ser accionado por energia eléctrica em 1907. O desnível entre as ruas ligadas pelo Elevador de Santa Justa é de 30 metros.
    *Neogótico ou revivalismo gótico é um estilo de arquitectura revivalista que surgiu em meados do século XVIII na Inglaterra. No século XIX, estilos neogóticos progressivamente mais sérios e instruídos procuraram reavivar as formas góticas medievais, em contraste com os estilos clássicos dominantes na época.


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Terreiro do Paço





  • A Praça do Comércio, mais conhecida por Terreiro do Paço, é uma praça da Baixa de Lisboa situada junto ao rio Tejo;
  • É uma das maiores praças da Europa, com cerca de 36 000 m²;
  • No centro da praça, existe a estátua  de D. José I (*), erguida em 1775 (vinte anos após o grande terramoto) por Joaquim Machado de Castro, o principal escultor português do século XVIII;
  • Na época do terramoto de 1755, onde agora se situam os edifícios constituintes do Terreiro do Paço, existia um Palácio Real, que funcionava como uma biblioteca;
  • Esta biblioteca continha 70 mil volumes e centenas de obras de arte;
  • Após o grande terramoto de 1755 foi tudo destruído.


(*)- Foi Rei de Portugal da Dinastia de Bragança desde 1750 até à sua morte. 1 de Novembro de 1755, D.José I e a sua família passeavam em Belém e puderam assim sobreviver à destruição da Praça do Comércio, destruída pelo Terramoto de Lisboa.



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 Castelo de S.Jorge



 

  • No contexto de instabilidade de meados do século XI a zona Norte da “Alcáçova” foi alvo de uma reorganização urbanística que levou à construção do castelo, das casas e arruamentos da Praça Nova, que se mantiveram preservadas em parte e hoje se encontram em Museus;
  • A escolha do local justificou-se pelas naturais condições de defesa e de vigilância, sobre o Tejo e as terras em redor; 
  • No século XVIII e XIX o Castelo de S. Jorge recebe as alterações mais profundas devido ao terramoto de 1755 (as muralhas, o castelo, o antigo Paço Real, a maior parte dos palácios, ermidas, igrejas e outras construções existentes ficaram em ruínas);
  • Reconstruiu-se sobre os escombros dos antigos edifícios, outros que esconderam as ruínas dos anteriores;
  • Nas primeiras décadas do século XX foram-se adaptando os espaços ao “sabor” das necessidades da vida militar;
  • O Castelo de S. Jorge foi classificado como Monumento Nacional no início do século XX;
  • Neste percurso de muitos séculos o Castelo de S. Jorge é um testemunho único da dinâmica da arquitectura que atravessa os séculos adaptando-se na continuidade e diversidade ao “gosto” da vontade humana. 



Visitas guiadas:

Núcleo Arqueológico
De 2ª feira a Domingo | às 12h00 e às 16h00
Gratuito | Duração de 1h30
Visita orientada que visa dar a conhecer o património do monumento, as suas vivências históricas, características arquitectónicas e colecções.
Mínimo 10 participantes.

Periscópio (*)  – Torre de Ulisses
De 2ª feira a Domingo | das 9h00 às 17h00
Gratuito | | Duração de 20 min
(*) - O periscópio, sistema óptico de lentes e espelhos inventado por Leonardo Da Vinci no século XVI, permite examinar minuciosamente a cidade em tempo real, os seus monumentos e zonas mais emblemáticas e o rio, num olhar que percorre 360º. O equipamento está instalado numa das torres mais emblemáticas do Castelo de S. Jorge, designada por Torre de Ulisses.

Sujeito às condições meteorológicas.


Horários:
1 Novembro a 28 Fevereiro | 9h00 – 18h00
1 Março a 31 Outubro | 9h00 – 21h00

* Última entrada 30 minutos antes do horário de encerramento.

Bilhetes:

Normal - 7,00 €

Reduções:

Estudante - 3,50 €
Sénior > 65 anos - 3,50 €
Família incluindo < 18 anos - 3,50 €

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 Ruínas do Teatro Romano

  • As ruínas do Teatro Romano situam-se na encosta sul do Castelo de São Jorge, na freguesia da Sé em Lisboa.
  • O Teatro Romano foi construído no século I, no tempo do imperador romano Augusto.


  • Foi reconstruído no tempo do imperador Nero, e durante o reinado do imperador Constantino I foi parcialmente desmantelado. Abandonado no século IV, permaneceu soterrado até 1798, ano em que as ruínas foram descobertas após o terramoto de 1755.
  • Objecto de várias campanhas arqueológicas desde 1967, foi assim recuperado parte das bancadas, da orquestra, da boca de cena e do palco e grande número de elementos decorativos.
  • Foi sob a alçada do arquitecto Francisco Xavier Fabri que começaram as primeiras escavações com vista a conhecer o estado das ruínas.
  • Este núcleo é um dos principais testemunhos materiais e artísticos da cultura clássica e da civilização romana, que deram sentido, forma e dimensão urbana à cidade desde o século I até meados do século V.1967.

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 Sé de Lisboa
  • A Sé de Lisboa, também chamada Igreja de Santa Maria Maior, é o monumento mais antigo da cidade e, desde a sua construção, está ligada à história de Lisboa.
  •  Ao longo dos tempos foi vítima de sucessivos desastres naturais, tendo sido sujeita a constantes reconstruções, restauros e adaptações.
  •  A sua construção deve-se a D.Afonso Henriques, logo a seguir à reconquista de Lisboa aos mouros em 1147, época em que a cidade era já um centro muito activo do ponto de vista económico, social e cultural.
 
  
  •  No local onde hoje se ergue a Sé, havia uma grande mesquita, o que aparece comprovado com as mais recentes escavações arqueológicas levadas a cabo nos claustros. Também se coloca a hipótese da existência de um templo paleo-cristão do tipo visigótico, do qual restou uma lápide esculpida com animais e concheado.
  •  A peça mais preciosa da catedral é a arca que contém os restos mortais do santo padroeiro de Lisboa, São Vicente, transferidos do Cabo de São Vicente para a cidade em 1773. A lenda diz que dois corvos sagrados mantiveram uma vigília permanente sobre o barco que transportava as relíquias. Os corvos e o barco tornaram-se no símbolo de Lisboa. Diz-se também que os descendentes dos dois corvos originais viviam nos claustros da catedral.

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Mosteiro dos Jerónimos


  • O Mosteiro dos Jerónimos é um mosteiro manuelino, testemunho monumental da riqueza dos Descobrimentos portugueses.

  • Situa-se em Belém, Lisboa, à entrada do Rio Tejo. Constitui o ponto mais alto da arquitectura manuelina e o mais notável conjunto monástico do século XVI em Portugal e uma das principais igrejas-salão da Europa.

  • Os elementos decorativos são repletos de símbolos da arte da navegação e de esculturas de plantas e animais exóticos. 

  • Encomendado pelo rei D. Manuel I, pouco depois de Vasco da Gama ter regressado da sua viagem à Índia, foi financiado em grande parte pelos lucros do comércio de especiarias. Escolhido o local, junto ao rio em Santa Maria de Belém, em 1502 é iniciada a obra.

  • Deriva o nome de ter sido entregue à Ordem de São Jerónimo, nele estabelecida até 1834.

  • Sobreviveu ao sismo de 1755 mas foi danificado pelas tropas invasoras francesas enviadas por Napoleão Bonaparte no início do século XIX.

  • Inclui, entre outros, os túmulos dos Reis D. Manuel I e sua mulher, D. Maria, D. João III e sua mulher D. Catarina, D. Sebastião e D. Henrique e ainda os de Vasco da Gama, de Luís Vaz de Camões, de Alexandre Herculano e de Fernando Pessoa.

  • Após 1834, com a expulsão das Ordens Religiosas, o templo dos Jerónimos foi destinado a Igreja Paroquial da Freguesia de Santa Maria de Belém.

  • O monumento é considerado património mundial pela UNESCO, e em 7 de Julho de 2007 foi eleito como uma das sete maravilhas de Portugal.

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 Torre de Belém


  •  A Torre de Belém é um dos monumentos mais expressivos da cidade de Lisboa. Localiza-se na margem direita do rio Tejo, onde existiu outrora a praia de Belém.

  • Inicialmente cercada pelas águas em todo o seu perímetro, progressivamente foi envolvida pela praia, até se incorporar hoje à terra firme.

  • A Torre de Belém foi construída na era dos Descobrimentos em homenagem ao santo padroeiro da cidade, São Vicente.


  • Este monumento está repleto de decoração Manuelina que simboliza o poder do rei: calabres que envolvem o edifício, rematando-o com elegantes nós, esferas armilares, cruzes da Ordem Militar de Cristo e elementos naturalistas.
  • Com o passar do tempo, e com a construção de novas fortalezas, mais modernas e mais eficazes, a Torre de Belém foi perdendo a sua função de defesa.
  • Durante os séculos que se seguiram, desempenhou funções de controlo aduaneiro, de telégrafo e até de farol.
  •  Foi também prisão política, viu os seus armazéns transformados em masmorras, a partir da ocupação filipina (1580) e em períodos de instabilidade política.
  •  Finalmente, em 1983 a UNESCO classificou-a Património Cultural de Toda a Humanidade.