O nosso grupo!

terça-feira, 26 de abril de 2011

"Lisboa ,Menina e Moça"- Making of: Parte2

Como prometido há algum tempo pelo grupo, aqui está a 2ª parte do Making of do nosso filme.
Esperamos que gostem!

domingo, 27 de março de 2011

Trailler do filme "Lisboa, Menina e Moça"

Esperamos que gostem do Trailler e que fiquem curiosos acerca do filme.

Fado - a verdadeira alma lisboeta


"Silêncio, que se vai cantar o FADO!"

"Fado" - quadro de José Malhoa, o pintor do fado.
  •  A palavra "fado" provém do latim "fatum" que significa "destino.
  • No fado, o cantor designa-se fadista e permanece vestido de preto em frente à plateia enquanto que, atrás deste, se encontram os guitarristas que tocam a guitarra portuguesa.
  • O fado está ligado à fatalidade do destino, à noite, ao desencontro, e foi partilhado por fidalgos, vádios e marinheiros e cantado de forma intensa e sofrida desde o seu aparecimento.
  • Por vezes, tem também versões mais alegres, relatando as conquistas, amores e vivências de cada bairro.
  • Nos finais do século XIX foi adoptado pelos aristocratas para expressar os seus sentimentos românticos, usando palavras de grandes poetas e escritores portugueses, tendo ficado por essa altura ligado à palavra "saudade".
  • Começou por ser cantado nas tabernas e nos pátios dos bairros populares, como a Alfama, Castelo, Mouraria, Bairro Alto e Madragoa.
  • Perto deste último, encontra-se a casa onde viveu a lendária Amália Rodrigues, hoje um museu.
  • A Amália Rodrigues devemos a imagem do clássico vestido preto com xaile.

Amália Rodrigues - Nem às paredes confesso

Mariza - Rosa Branca

Maria da Fé - Até que a voz me doa

Mariza - Ó gente da minha terra

Dulce Pontes - Lusitana Paixão



 Companheira do Fado - a guitarra portuguesa:

 A guitarra portuguesa, indispensável companheira do fado, teve origem num outro instrumento, o cistro. Este terá surgido na França e na Itália do Renascimento e viajado desde o século XVI pela Alemanha e Inglaterra.
 A colónia britânica introduziu o cistro em Portugal e, anos mais tarde, os países europeus (incluindo a própria Inglaterra) abandonaram este instrumento. Excepto Portugal. No nosso país, o cistro evoluiu adquirindo características próprias passando a designar-se por guitarra portuguesa.


 Fado - Origem:

 A origem do fado é , ainda hoje, incerta. Pensa-se que tenha nascido nos bares de marinheiros de Lisboa nos finais do século XVIII. A dor dos que viam os seus familiares e amigos partir para as descobertas marítimas terá levado ao aparecimento deste género de música tão sentimental.

 Por outro lado, há quem considere que o fado tenha surgido em Portugal através dos mouros ou que o "lundum" (género musical) tenha viajado do Brasil e evoluído para o fado actual.

 Estas são apenas algumas possíveis origens para o fado. Por exemplo, há ainda quem afirme que o fado terá surgido no nosso país durante as invasões francesas. Teria sido trazido pelo exército francês ou pelos ingleses por volta de 1808.








sexta-feira, 25 de março de 2011

O desastre no Japão : o regresso a 1755 ?

O terramoto no Japão
Na sexta-feira dia 11-03-2011 pelas 14h46 (madrugada em Portugal), o Japão foi devastado por um terramoto de 8,9 na Escala de Richter seguido de um maremoto que varreu as cidades costeiras do nordeste do Japão, cujo epicentro registou-se a menos de 150 quilómetros de Sendai, cidade situada no nordeste do Japão.
Foi a destruição mais grave do território japonês desde a segunda guerra mundial, que poderá também tornar-se no desastre nuclear mais grave, maior do que Chernobyl, caso os especialistas não consigam arranjar o sistema de arrefecimento dos reactores da central nuclear de Fukushima (250 quilómetros a nordeste de Tóquio) .
Recentemente declararam 10.000 mortos e 17.500 desaparecidos, no entanto estimam-se 15.000 mortos (o número de mortos tem aumentado a cada dia que passa).
Segundo a ONU (Organização das Nações Unidas), mais de 23.000 pessoas continuam sem abrigo.
O terramoto no Japão desencadeou um tsunami forte que superou ondas de dez metros de altura.
Terramoto de 1755
O terramoto de Japão compara-se com o terramoto de 1755 em Lisboa:
Semelhanças: - Ambos os terramotos tiveram magnitude de 9 na escala de richter e origem no mar;
                        - Terramoto de 1755 atingiu outros locais para além de lisboa;
                        - Terramoto do Japão atingiu para além de Tóquio, Fukushima, Sendai, Kamaichi, Isogo,Yokohama, Wakayma e Sanriku;
                        - Ambos os terramotos foram seguidos de réplicas, no Japão uma das réplicas atingiu 7.4 na escala de Richter;
                        - As distâncias do primeiro ponto de costa para o epicentro são parecidas (cerca de 130 quilómetros);
                        - As capitais, Lisboa e Tóquio, estão à mesma distância do epicentro (cerca de 370 quilómetros);
 Diferenças: - O tsunami em Lisboa teve ondas de 15 metros enquanto que o tsunami no Japão teve ondas de 10 metros;
- O número de mortos no terramoto do Japão estima-se que atinga os 15.000, enquanto que no terramoto de Lisboa o número de mortos rondou os 100 mil (sendo 10 mil em Marrocos);

Após estas informações, o desastre no Japão relembra momentos vividos no terramoto de 1755 em Lisboa.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Bandeira de Lisboa - O seu significado

O brazão de Lisboa, constítuido por uma nau acompanhada por dois corvos. A explicação correntemente aceite para tal facto reporta-se à nau que transportou os restos mortais do mártir S. Vicente, que viajou do Algarve para Lisboa numa nau, sempre acompanhada por dois corvos que a protegeram e indicaram o caminho seguro até ao destino. A partir do reinado de D. Manuel, a cidade de Lisboa passou a utilizar um escudo bi-partido, tendo do lado direito as armas reais e na parte superior esquerda a nau com os dois corvos, por cima da divisa do monarca - a esfera armilar, o escudo e a coroa real.
Foi apenas em 1897 que a cidade requisitou um alvará que lhe concedesse oficialmente um brasão de armas. Mais recentemente, em 1940, uma vez ouvida a Associação de Arqueólogos Portugueses, chegou-se à representação actual do brasão de armas da cidade de Lisboa.

terça-feira, 22 de março de 2011

Estamos de volta !

 Olá a todos,

Após a época de testes viemos finalmente anunciar o regresso da dinâmica no nosso blog! Lamentamos a demora em satisfazer alguns pedidos, mas estes não serão esquecidos. Para além disso, estamos a preparar novas actividades.

 Nas próximas semanas o desenvolvimento do projecto não irá parar. Fiquem atentos!


 NOS PRÓXIMOS DIAS:

  • Esclarecimento acerca da bandeira de Lisboa;
  • Análise comparativa do sismo do Japão (deste mês) com o de Lisboa (1755);
  • Vídeo "Making of - parte 2";
  • Trailer do filme "Lisboa, Menina e Moça";
  • Documentário "A Grande Catástrofe de 1755".

 Agradecemos também a todos os que comentaram! :)

Mantenham-se desse lado, à descoberta da nossa cidade!
Obrigado!

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Terreiro do Paço

Terreiro do Paço



  • A Praça do Comércio, mais conhecida por Terreiro do Paço, é uma praça da Baixa de Lisboa situada junto ao rio Tejo;
  • É uma das maiores praças da Europa, com cerca de 36 000 m²;
  • No centro da praça, existe a estátua  de D. José I (*), erguida em 1775 (vinte anos após o grande terramoto) por Joaquim Machado de Castro, o principal escultor português do século XVIII;
  • Na época do terramoto de 1755, onde agora se situam os edifícios constituintes do Terreiro do Paço, existia um Palácio Real, que funcionava como uma biblioteca;
  • Esta biblioteca continha 70 mil volumes e centenas de obras de arte;
  • Após o grande terramoto de 1755 foi tudo destruído.


(*)- Foi Rei de Portugal da Dinastia de Bragança desde 1750 até à sua morte.
A 1 de Novembro de 1755, D.José I e a sua família passeavam em Belém e puderam assim sobreviver à destruição da Praça do Comércio, destruída pelo Terramoto de Lisboa.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Castelo de São Jorge



  • No contexto de instabilidade de meados do século XI a zona Norte da “Alcáçova” foi alvo de uma reorganização urbanística que levou à construção do castelo, das casas e arruamentos da Praça Nova, que se mantiveram preservadas em parte e hoje se encontram em Museus;
  • A escolha do local justificou-se pelas naturais condições de defesa e de vigilância, sobre o Tejo e as terras em redor; 
  • No século XVIII e XIX o Castelo de S. Jorge recebe as alterações mais profundas devido ao terramoto de 1755 (as muralhas, o castelo, o antigo Paço Real, a maior parte dos palácios, ermidas, igrejas e outras construções existentes ficaram em ruínas);
  • Reconstruiu-se sobre os escombros dos antigos edifícios, outros que esconderam as ruínas dos anteriores;
  • Nas primeiras décadas do século XX foram-se adaptando os espaços ao “sabor” das necessidades da vida militar;
  • O Castelo de S. Jorge foi classificado como Monumento Nacional no início do século XX;
  • Neste percurso de muitos séculos o Castelo de S. Jorge é um testemunho único da dinâmica da arquitectura que atravessa os séculos adaptando-se na continuidade e diversidade ao “gosto” da vontade humana. 


Visitas guiadas:

Núcleo Arqueológico
De 2ª feira a Domingo | às 12h00 e às 16h00
Gratuito | Duração de 1h30
Visita orientada que visa dar a conhecer o património do monumento, as suas vivências históricas, características arquitectónicas e colecções.
Mínimo 10 participantes.

Periscópio (*)  – Torre de Ulisses
De 2ª feira a Domingo | das 9h00 às 17h00
Gratuito | | Duração de 20 min

(*) - O periscópio, sistema óptico de lentes e espelhos inventado por Leonardo Da Vinci no século XVI, permite examinar minuciosamente a cidade em tempo real, os seus monumentos e zonas mais emblemáticas e o rio, num olhar que percorre 360º. O equipamento está instalado numa das torres mais emblemáticas do Castelo de S. Jorge, designada por Torre de Ulisses.

Sujeito às condições meteorológicas.



Horários:
1 Novembro a 28 Fevereiro | 9h00 – 18h00
1 Março a 31 Outubro | 9h00 – 21h00

* Última entrada 30 minutos antes do horário de encerramento.

Bilhetes:

Normal - 7,00 €

Reduções:

Estudante - 3,50 €
Sénior > 65 anos - 3,50 €
Família incluindo < 18 anos - 3,50 €

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

"Lisboa, Menina e Moça"- Making Of (parte 1).

 Este vídeo foi produzido com o objectivo de despertar a vossa curiosidade acerca do nosso filme e, obviamente, dar algumas gargalhadas.
 Nele poderão identificar algumas falhas e momentos engraçados durante os takes... toda a gente se engana =P.
No futuro iremos expôr mais vídeos no nosso Blog, no decorrer das filmagens.
 Para já, fiquem com "Lisboa, Menina e Moça"- Making Of ( Parte I). Esperemos que gostem!


 Um pequeno esclarecimento...
Ao longo do tempo verificámos que existia alguma dificuldade em perceber o que ocorre no nosso vídeo, principalmente quando não conseguimos ouvir muito bem. Deste modo, preparámos esta pequena explicação de modo a facilitar a compreensão dos nossos erros nas gravações e ensaios.

Experimentem dar uma leitura e assistir de novo, esperemos que gostem ! =P










Obrigado !  :)

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Elevador de Santa Justa

Também chamado de Elevador do Carmo, o Elevador de Santa Justa liga a Rua do Ouro e a Rua do Carmo ao Largo do Carmo.Iniciando-se as obras em 1898, a inauguração deste elevador deu-se a 10 de Julho de 1902, que foi nessa altura chamado de "Ascensor Ouro-Carmo".

É uma estrutura de estilo neogótico* constituída por uma torre com duas cabinas de madeira com acessórios de latão e a sua bilheteira situa-se por trás da torre, sob as escadas da rua do Carmo.


Sendo inicialmente movido a vapor, passou a ser accionado por energia eléctrica em 1907. O desnível entre as ruas ligadas pelo Elevador de Santa Justa é de 30 metros.


*Neogótico ou revivalismo gótico é um estilo de arquitetura revivalista que surgiu em meados do século XVIII na Inglaterra. No século XIX, estilos neogóticos progressivamente mais sérios e instruídos procuraram reavivar as formas góticas medievais, em contraste com os estilos clássicos dominantes na época.





quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Ruínas do Teatro Romano

  • As ruínas do Teatro Romano situam-se na encosta sul do Castelo de São Jorge, na freguesia da Sé em Lisboa.
  • O Teatro Romano foi construído no século I, no tempo do imperador romano Augusto.
  • Foi reconstruído no tempo do imperador Nero, e durante o reinado do imperador Constantino I foi parcialmente desmantelado. Abandonado no século IV, permaneceu soterrado até 1798, ano em que as ruínas foram descobertas após o terramoto de 1755.
  • Objecto de várias campanhas arqueológicas desde 1967, foi assim recuperado parte das bancadas, da orquestra, da boca de cena e do palco e grande número de elementos decorativos.
  • Foi sob a alçada do arquitecto Francisco Xavier Fabri que começaram as primeiras escavações com vista a conhecer o estado das ruínas.
  • Este núcleo é um dos principais testemunhos materiais e artísticos da cultura clássica e da civilização romana, que deram sentido, forma e dimensão urbana à cidade desde o século I até meados do século V.1967.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Brevemente...

Neste momento, estamos a gravar um filme: Lisboa, Menina e Moça. Pretende comparar Lisboa da época do terramoto com a da actualidade. Iremos colocar, em breve, algumas das cenas cortadas aqui no blog.


 Iremos proceder também às filmagens de um documentário que aqui será exposto e que visa explicar a ocorrência do grande terramoto. Até lá, como curiosidade, deixamos uma pequena explicação para dar uma ideia do que iremos produzir.


 Não deixes de buscar o passado, e mantém-te informado ! :)

Sé de Lisboa

  •  A Sé de Lisboa, também chamada Igreja de Santa Maria Maior, é o monumento mais antigo da cidade e, desde a sua construção, está ligada à história de Lisboa.
  •  Ao longo dos tempos foi vítima de sucessivos desastres naturais, tendo sido sujeita a constantes reconstruções, restauros e adaptações.
  •  A sua construção deve-se a D.Afonso Henriques, logo a seguir à reconquista de Lisboa aos mouros em 1147, época em que a cidade era já um centro muito activo do ponto de vista económico, social e cultural.
  •  No local onde hoje se ergue a Sé, havia uma grande mesquita, o que aparece comprovado com as mais recentes escavações arqueológicas levadas a cabo nos claustros. Também se coloca a hipótese da existência de um templo paleo-cristão do tipo visigótico, do qual restou uma lápide esculpida com animais e concheados.
  •  A peça mais preciosa da catedral é a arca que contém os restos mortais do santo padroeiro de Lisboa, São Vicente, transferidos do Cabo de São Vicente para a cidade em 1773. A lenda diz que dois corvos sagrados mantiveram uma vigília permanente sobre o barco que transportava as relíquias. Os corvos e o barco tornaram-se no símbolo de Lisboa. Diz-se também que os descendentes dos dois corvos originais viviam nos claustros da catedral.

Mosteiro dos Jerónimos

·         O Mosteiro dos Jerónimos é um mosteiro manuelino, testemunho monumental da riqueza dos Descobrimentos portugueses.
·         Situa-se em Belém, Lisboa, à entrada do Rio Tejo. Constitui o ponto mais alto da arquitectura manuelina e o mais notável conjunto monástico do século XVI em Portugal e uma das principais igrejas-salão da Europa.
·         Os elementos decorativos são repletos de símbolos da arte da navegação e de esculturas de plantas e animais exóticos. 
·         Encomendado pelo rei D. Manuel I, pouco depois de Vasco da Gama ter regressado da sua viagem à India, foi financiado em grande parte pelos lucros do comércio de especiarias. Escolhido o local, junto ao rio em Santa Maria de Belém, em 1502 é iniciada a obra.
·         Deriva o nome de ter sido entregue à Ordem de São Jerónimo, nele estabelecida até 1834.
Mosteiro dos Jerónimos
·         Sobreviveu ao sismo de 1755 mas foi danificado pelas tropas invasoras francesas enviadas por Napoleão Bonaparte no início do século XIX.
·         Inclui, entre outros, os túmulos dos reis D. Manuel I e sua mulher, D. Maria, D. João III e sua mulher D. Catarina, D. Sebastião e D. Henrique e ainda os de Vasco da Gama, de Luís Vaz de Camões, de Alexandre Herculano e de Fernando Pessoa.
·         Após 1834, com a expulsão das Ordens Religiosas, o templo dos Jerónimos foi destinado a Igreja Paroquial da Freguesia de Santa Maria de Belém.
·         O monumento é considerado património mundial pela UNESCO, e em 7 de Julho de 2007 foi eleito como uma das sete maravilhas de Portugal.

O logótipo do grupo

 O nosso logótipo foi desenvolvido com o principal objectivo de o relacionar com o tema e, sobretudo, de valorizar a cidade de Lisboa, mostrando um pouco daquilo que esta tem para oferecer.
Logótipo do grupo

 É constituído por um conjunto de 11 imagens (o terramoto de 1755 ocorreu no mês de Novembro, "o mês 11"):
  • ao centro encontram-se duas imagens, uma de Lisboa destruída pelo terramoto de 1755 e outra de Lisboa na actualidade;
  • as restantes, correspondem a monumentos e locais da cidade que considerámos os mais importantes e característicos.
 Por último, o fundo do nosso logótipo é o que identifica de forma mais directa a cidade de Lisboa. Trata-se de parte da bandeira de Lisboa.

Bandeira de Lisboa

Torre de Belém

  •  A Torre de Belém é um dos monumentos mais expressivos da cidade de Lisboa. Localiza-se na margem direita do rio Tejo, onde existiu outrora a praia de Belém.
  •  Inicialmente cercada pelas águas em todo o seu perímetro, progressivamente foi envolvida pela praia, até se incorporar hoje à terra firme.
  •  A Torre de Belém foi construída na era dos Descobrimentos em homenagem ao santo padroeiro da cidade, São Vicente.
  •  Este monumento está repleto de decoração Manuelina que simboliza o poder do rei: calabres que envolvem o edifício, rematando-o com elegantes nós, esferas armilares, cruzes da Ordem Militar de Cristo e elementos naturalistas.
  •  Com o passar do tempo, e com a construção de novas fortalezas, mais modernas e mais eficazes, a Torre de Belém foi perdendo a sua função de defesa.
  •  Durante os séculos que se seguiram, desempenhou funções de controlo aduaneiro, de telégrafo e até de farol. Foi também prisão política, viu os seus armazéns transformados em masmorras, a partir da ocupação filipina (1580) e em períodos de instabilidade política. Finalmente, em 1983 a UNESCO classificou-a Património Cultural de Toda a Humanidade.